Depois de algum tempo, trago vos novas fotos, espero que gostem...
Há exatamente a mil anos, no dia 1 de Setembro de 1016, morri, morri de amor. Conheci Clara desde criança, pois os meus pais eram criados dos seus pais...
Estávamos proibidos de brincar juntos, mas isso não impedia de o fazer. Eu arriscava a minha pele para participar nas suas brincadeiras, para rir, correr, saltar e cantar com ela. Sabia que se nos descobrissem, seria açoitado pelo seu pai e, mais tarde pelo meu, quando este descobrisse que o seu filho arriscava o seu único meio de subsistência por um capricho, brincar com a filha do patrão...
Mesmo assim, a minha amizade com Clara, não sofreu nenhum abalo e sempre adoramos estar juntos. Aos 16 anos descobri que a amava, quando ficou doente. Descobri que não podia viver sem a ver, sem ouvir a sua voz, o seu riso. Clara era o meu sol, a minha razão de viver. Ela foi contagiada pela escarlatina e não podia sair da cama. O médico achou que ela ficaria boa num instante, bastava que não apanhasse frio, descansasse bastante e se alimentasse bem. mas as febres começaram a aumentar de intensidade e regularidade e começavam os delírios...
Quanto a mim, passava a maior parte do meu tempo debaixo da janela do seu quarto, ansioso, alegrando me de cada vez que ouvia um gemido, um suspiro, qualquer sinal de que ela ainda estava viva. Estava cada vez pior e já ninguém tinha esperanças de que sobrevivesse...Ninguém não? Eu não conseguia que Clara podesse morrer, porque para mim, ela era imortal, uma deusa. Mas afinal, era tão mortal como todos nós e acabou mesmo por morrer...
A minha existência deixou de ter significado, pois já nem sequer tinha esperança de voltar a ver seus lindos cabelos negros, tão negros que achavam a parecer azuis, quando esvoaçavam pelos campos. Também nunca mais veria aqueles olhos tão belos... Não sei se tinha olhos, se duas violetas, aquelas flores tão tímidas e tão perfeitas que se escondem á nossa passagem. A sua pele branca e fina, suave e macia ao toque, também me fugia para sempre...
Sentia uma tristeza de morte e mais nada tinha significado para mim. No dia do funeral, compareci com o meu único fato e com um lenço preto que comprei de propósito para a ocasião. O meu amor estava linda!... A sua pele estava mais branca e lisa de que de costume, fazendo lembrar a neve que todos os invernos vinha, deixando a sua passagem, um mar de calma e tranquilidade. As lágrimas invadiram me, o coração parou de bater, sentia me apertado e tive de berrar, de gritar, de chamar pela única pessoa que alguma vez amei...
Trouxeram me para fora da igreja e durante duas semanas não consegui parar de chorar e de a chamar. Precisava de Clara...
Após de algum tempo, todos pensavam que eu tinha euloquecido, falava sozinho, dava grandes passeios pelo rio, estava feliz outra vez. Ninguém acreditou mas é verdade que Clara voltou para mim! Estávamos juntos, amavamos nos, éramos felizes outra vez! Só havia uma coisa que nos incomodava: não nos podíamos tocar, todas as nossas tentativas de o fazer eram frustadas...
Ela era um anjo (ou um fantasma, se assim lhe quisessem chamar) e eu era um simples e estúpido humano. A vontade de nos beijarmos, de nos tocarmos, de nos amarmos, consumia nos por dentro...
Um ano depois do ínicio dos nossos encontros, cada vez mais desesperados junto ao rio, onde nos olhávamos com a dor e as palavras aqueciam novos sentidos e sentimentos inesperados, resolvemos juntar nos definitivamente. No dia D, despedi me dos meus pais e de todos aos conhecidos, tomei banho pus água de colônia com cheiro a alfazema, pentiei me e vesti o meu fato que a minha mãe tinha engomado a meu pedido. Estava tudo perfeito mas quando chegou o momento não fui capaz de me matar...
Será que não amava realmente Clara? Penso que não era isso, simplesmente tinha medo, medo de que mesmo que me matasse, não a conseguia ter para mim, ou ainda pior, de deixar sequer de a ver... Tivemos horas junto ao rio, ela sem pronunciar palavra alguma, olhando me com desgosto e ansiedade, eu olhando a suplicante, tremendo com a faca na mão sem coragem de me apunhalar...
Não me matei nessa noite, Clara desapareceu e nunca mais a vi... Apartir desse dia, não voltei a comer, a beber ou a dormir. Passava todo o tempo junto ao rio, chamando a, o som da sua voz, a cor do seu cabelo, a suavidade de sua pele...
Morri enfim, de amor, de saudade... Chorei por ela, neste mundo e agora procuro a noutro... As saudades continuavam a alimentar me. Censuro me, odeio me por ter sido cobarde naquela noite, na noite em que não fui capaz de lhe provar o meu amor, desistindo de tudo.
Mas eu hei de de voltar a vê-la nem que espere mais mil anos para a poder voltar a ver, para finalmente a poder beijar, para finalmente a poder amar...
"Alguma vez te sentiste como um hamster numa roda, a batalhar freneticamente pela vida, mas com a sensação de nunca chegar a lado nenhum?"
É uma merda, não é? O teus pensamentos sempre a dizerem o mesmo, todo o constante dia após dia, uma rotina na qual nem tu te apercebes. Nós, além de falarmos com pessoas, falamos através do pensamento, conversamos. Das duas uma, ou fazes e controlas, ou deixas te levar pelo pensamentos e acredita que te vão f*d*r-te. Ou sais e te libertas ou ficas na roda sempre a correr sem direcção, sem sonhos e ambições. Pergunta te a ti mesmo, quantas vezes dissestes que não valho nada, a minha vida acabou, só faço asneiras. Vais vivendo a tua vidinha e sempre nunca vais chegar a onde queres.
Apercebi me de certas coisas, aprendo novas e luto para as minhas determinações. Quanto mais pensamos na negatividade "não sou capaz, tenho medo, não gosto do trabalho, mas não posso sair, não estou bem numa relação mas continuo por isto e aquilo, não sou intelegente como os outros, nunca serei feliz", diversas maneiras que cada um se encontra neste momento na sua vida perguntando, sempre a injectar para o interior a negação/negatividade. Sim, a vida é nua, crua e dura, mas nem sempre tem que ser assim. Nós somos programados por nós mesmos e culpamos a vida, ou a infância, os arrependimentos, seje o que for, nós pensamos e intriorizamos que são os outros, apontamos o dedo aos outros,que os pais nos deixaram traumas, que o trabalho deixou me assim, fui para o estrangeiro e correu mal por isto ou aquilo, o namoro não deu e culpamos por isto ou aquilo, etc e etc, e querem que diga "um grande f*d*s". Somos o que fazemos. Por exemplo evitamos coisas simples no dia a dia, fazer a cama, arrumar a roupa, lavar a loiça, como podemos fazer algo de grande e com mais esforço se nas simples parecem tão grandes?
Como tal forma as pessoas dizerem "a vida é injusta comigo" já estás a deixar te levar por essa ideia, a encontrar ataques onde elas não existem.
"Não tens que descobrir a resposta, tu és a resposta"
A tua vida está a espera que tu apareças e nao que te vão buscar para apareceres. Parece rídiculo, mas não é.
"A vida não para quando decides fazer uma pausa ou quando deixas tudo para depois. Não vai parar por causas das tuas confusões ou dos teus medos. Seguirá em frente sem ti."
Aqui á dois factores, os determinados ou os indisponiveis, ambos estão certos. Os indisponiveis são aqueles que vivem a sua vida mas não vão mais alêm "eu tenho o que me faz feliz" mas se for preciso passa um carro topo de gama e pensam quem me dera ter um, enganam se a eles próprios, não são verdadeiros com o que realmente querem na vida mas não fazem para serem Determinados. Um f*d*s se para isso, as pessoas tem que sair dessa, ou então que vivam mas que não se mintam, todos podemos ir mais longe, mas todos, e não veêm cá mas nós não somos os únicos e blá blá blá, tu não és o outro, tu desistes logo na ideia porque o outro diz aí isto e aquilo e sentes logo que não és capaz, para mim um f*d*s se para isso. As pessoas que dizem "deveria" ou "eu vou" ou "mas" já estão a mentalizar que nunca o irão fazer nada nem daqui a uma semana ou um ano porque não estão determinados, vivem apenas indisponiveis, onde para elas chegam a vida que têem mas depois quem me dera poder comprar, um f*d*s se para isso.
"As circuntâncias não fazem o homem, só lhe mostram quem ele é"
Tu podes mudar, queres? Então, seja um Determinado!
Falei por alto algo que aprendi num livro que comprei, estou a adorar o que estou a aprender, algumas frases que estão em parêntese foram retiradas do livro. Já comprei também o segundo livro dele.
Aconselho, para quem quiser fazer se á vida.
"Não te F*das" é o nome do livro, do escritor Gary John Bishop
Hoje é, e será para sempre um dia especial e marcante na minha vida. Já á muito tempo que dizia que iria fazer.
Antigamente, sempre dizia para as pessoas, amigos, que faria isto ou fazia aquilo, que era desta que deixava e por aí fora. Mas nunca o fazia, a vontade era zero, o querer mudar não existia em mim. Sendo que assim as pessoas diziam que era um tangas, e não me valorizavam por esses mesmos motivos, não tinha palavra, não era verdadeiro perante a mim mesmo. A frustação dentro de mim crescia e mesmo assim continuava, não lutava por os meus sonhos, não cumpria os meus desejos. Isto durante uns anos, foi assimilando no meu interior, e dizia "para quê, nada me vale, não vale a pena" entre mais outros pensamentos.
Como andava com depressões, traumas, sem vontade de fazer algo na minha vida porque só queria viver na minha escuridão.
Depois, dos recentes acontecimentos no último mês, muita coisa mudou, e falarei com o tempo. Hoje, fiz uma das loucuras que á muito o desejava.
A MINHA PRIMEIRA TATUAGEM!!!
Estou sem palavras, amo, está magnífica, um trabalho bem feito. Pequena, simples e com muito significado para mim, "Equilíbrio".
Finalmente cumpri um dos meus desejos, disse que faria a uma semana e meia, mentalizei, pesquisei, e assim foi, sem receios, e ou faço e depois nunca a faria.
Dizem que doí, que pensa bem, é para vida toda, e blá blá blá.
Cheguei ao encontro dela, fomos para casa dela, que ainda não tem estúdio. Deixou me á vontade, porque estava ansioso, não era medo que sentia, porque estava preparado e mente fixa no que ia fazer, falámos, fiquei mais descontraído, falou me de promenores, tudo que pudesse ficar mais tranquilo. Realmente não doeu nada, foi mais a impressão do vibrar da agulha. Conforme ela ia fazendo, e eu a olhar, a ser marcado era um contentemento de alegria, de inspiração que daqui adiante vou me tornar. Teve sempre o cuidado e atenção. Falou nos cuidados que tinha que ter, e para ser sincero já tenho mais três planeadas para fazer para o ano que vem.
Vejo a como uma realização, que daqui para frente é nunca parar em concretizar os meus sonhos, que tenho de lutar para perseguir o que quero na minha vida, e não ficar á espera no fundo do poço, que me vão salvar. Quando estiver mais em baixo, verei o porquê de continuar, e nunca desistir. Tenho um lema "Nunca é tarde".
No nosso círculo de amigos, á sempre alguém que temos mais dávida, mais aconchego. Onde, contamos os desabafos, as loucuras e brincadeiras. Uma forma única, de mostrar a confiança perante ao outro. Num documentário de um professor, onde, ele diz que, o ser humano possuí energias eléctricas, que vibram consoante as pessoas, daí, nós, nos apercebemos se alguém do nosso ciclo ou que conhecemos, sentimos se é bom ou mau, isto é, o nosso corpo vibra/sentimos se a energia é positiva ou negativa, percebemos se estamos a vontade com a pessoa ou não. Como á muita gente que tem aquela ligação quando se conhecem e dão se logo bem, ou como não sentimos nada e não queremos estar ao pé dessa pessoa, seje para amizade/relacionamento ou mesmo outra ligação.
Pois bem, ontem, de uma pessoa muita friend, enviou me uma messagem, e quando, estava a ler, assim do nada, escorria lágrimas de tanto carinho, a cada palavra ali colocada. Fez me sentir, quente no meu interior, fez me sorrir e mostrar que vou no bom caminho, na realização de mim mesmo, a reconhecer me outra vez, que a direção que atravesso, não está a fugir do percuso.
Que a escalada pela montanha não é fácil, que subir a'mancar'será dificíl, mas que no fim terei a recompensa. E de bom grado vou partilhar com voçês.
"O mundo deveria ter mais pessoas como tu. Homens como tu. Humanos como tu. A sensibilidade que tu trazes contigo no peito, não se encontra de forma fácil. O que me faz render a ti, é a tua resiliência. Os teus joelhos feridos,de tanto malhar no chão. Abençoo as tuas cicatrizes, são marcas de quereres uma vida melhor. O brilho que tens nos olhos, quando olhas para mim e para o mundo é quase tão encantador como uma noite estrelada. A tua evolução é a personificação do mundo. O mundo evoluirá, enquanto tu evoluires também. O mundo precisa de ti. Obrigado por cá estares e existires..."
Foi esta a mensagem, que me fez lacrimar no meio da rua e não tinha como parar. Estou grato, sou abençoado por ter esta pessoa na minha vida e aos meus outros amigos também hihi. Obrigado!!!!
Como tinha dito antes, arranjei uma terapia. Pode ser absurda para alguns, mas para mim tem sido fantástica. Tirar fotos a tudo que os meus olhos vêem, reparo, sinto conecção e "click"...
Posso dizer que é apenas com o meu telemóvel que já tem três anos, mas claro que depois as edito.
Com o passar dos dias vou crescendo, ponderando com calma, a ser verdadeiro com os meus sentimentos, ser real comigo próprio. Valorizando me cada vez mais, seguir as minhas paixões, amar me aos poucos. Á uns dias atrás, comprometi com a minha alma e ambos prometemos algo único, tenho essa meta na minha mente e coração até ao fim.
Bem, está na hora de mostrar mais umas fotos recentes, espero que gostem...
Por enquanto ficam estas, vou postando mais com o tempo...
Já começo a não me culpar tanto, porque entendo por parcela a parcela, o porquê de a relação decair, já mesmo no início do namoro, não foi uma questão de sermos diferentes, ou valores, mesmo que digam que o amor chega e ultrapassa tudo, não, isso é errado. Existem mais factores, mas principalmente foi, não me amava. Prisioneiro de mim mesmo, onde a vergonha reinava o meu mundo, os medos alteravam os meus estados emocionais. Meu espiríto, perdido á beira da ruptura, isolei, vivi para mim, fui egoísta, entre mais razões, por isso jamais poderia fazer alguém feliz numa relação. Com isso, levei-a de rastos comigo, aos poucos começava a sentir se como eu. Tivemos boas memórias, risos e felicidade, mas eu não era feliz, como podia? Se não me amava, se não fazia para ser feliz. Para não se perder, arranjou coragem, e admitir a ela mesma, que não podia continuar assim. Não fui eu o culpado, estava frágil, e queria alguém que me protege se, alguém que levasse com as minhas consequências do meu estado emocinal. Não houve culpa minha, nem da parte dela, apenas teve coragem de admitir onde a relação se encontrava. Abriu me aos poucos, doí, sim, mas não deve ter doído menos ou mais para chegar a conclusão do relacionamento. Ela apenas escolheu o caminho em prol da própria felicidade. O que passamos juntos tinha que ser vivido e ponto.
Ando a conhecer me, fazer o que me faz feliz, não procuro o amanhã, não vou esconder o meu passado que só a mim me pertence. As lutas, as dores, lágrimas, são formas de enaltecer o meu ser, aconteceu, quero a bem, mas, a minha felicidade está em primeiro lugar, o sentir me em paz, está acima de tudo, a mudança foi algo que me retraiu sempre. Agora sei, como começar, sei o que quero na minha vida, sei para onde quero seguir, e sei o que quero ser. Sempre tive medo, mas nem sempre fui assim, mas lembrei que quando era pequeno, eu aventurava me sem medo, arriscava, explorava, conhecia, e isso desapareceu, porque me implataram no meu cérebro, que existem coisas más no mundo, e com isso, criei me uma pessoa vunerável, assustado, isolei me, e prendi me no meu mundo. não falar com as pessoas, não são confiáveis. Acho que aos poucos me vou lembrando o porquê, do meu ser ter ficado assim.
Procuro me, para me encontrar, mudar e ser feliz.
Estou estranhamente mais leve ao perceber alguns pontos, engraçado estou a gostar, e vou sê-lo, eu prometi com todas as minhas convicções e ideais. Ainda tenho muito para me estudar e compreender muitos estados da minha vida que me levaram a ser assim. Desde apatia, depressões, traumas, de não conseguir ser feliz, não me amar, não ter objectivos e resmas de áreas a serem pesquisadas a cada dia que avanço.
"És a estrela que eu gosto de olhar e saber que estás sempre ali em cima, uma inspiração, um aconchego. A brisa que me guia, a água que me acalma, a chama que me aquece nos dias frios, a terra que me ampara se tropeçar." By Luis Mac.
Quero superar tudo que seje tóxico em mim, tenho os aos anos, está na hora de os libertar e enterra los, não, elimina los. Quero mudar tanto a minha existência como pessoa. Não sei o que é ser uma boa pessoa, mas sei o que não quero ser, é não ser má pessoa, porque já estive , e sofri consequências, se calhar a essas mesmas que me tornaram a ser o que fui até aqui.
"Arruma as prateleiras da tua alma, para essa minha alma, poder ganhar asas e elevar se sem medo, ao esplendor da felicidade" By Luis Mac
Auto reconhecer-me e ser feliz.
"O medo instala se na mente, para proteger o corpo" By Luis Mac
Vou contar a minha história, vou contar a minha vida, sem medos e vergonhas...
Tudo aconteceu rápido demais. Nunca pensei, não estava em mim, desmornorou-se.
A minha vida, a minha zona de conforto, o meu elo que me fazia continuar em frente, o apoio quando me perdia, nas profundezas da escuridão. Foram e, ainda continua a ser, nestas 3 semanas mais dolorosas, tudo sumiu, a queda ainda não chegou ao fim.
Foi uma loucura, mas tenho aprendendo, observado, e vontade para mudar. Estou ficando mais forte, mesmo nos dias menos bons, onde só quero cair e nunca me levantar, mesmo que a dor no peito ou coracão seje forte, pretendo ser mais, pretendo melhorar tudo em mim. Será uma viagem, ao encontro com o desconhecido, sim, porque sempre vivi no meu mundinho.
Tenho feito caminhadas, fotografias, saído, estar com amigos, conheci pessoas novas, e está a ser magnífico. Dentro de uns tempos começo no ginásio e talvez pratique kick boxing, comecei a ler, quero aprender a nadar e dançar, aprender outras línguas, viajar, conhecer as cidades do meu país, e outros países. Quero conhecer me, quero amar me e ser feliz. Poder estar e sentir nada, alêm de mim mesmo.
É um processo, vou a meio do caminho, como uma amiga me disse hoje, "hoje 100g de arroz, no dia seguinte, mais 100g de outra coisa, não se pode dar uma refeição completa a um anorético e que fique bem de imediato, é um processo que leva tempo". Foram traumas e depressões, que arrastei por muitos anos, e fez que abala se tudo nestes meses. Com o tempo vou falando mais.
Aceitei me, vejo o outro lado e compreendo, manifestam se turbilhões de sentimentos, dias mais calmos e dias mais impacientes. Vejo outros pontos de vida, nas outras pessoas que conversam comigo, e afinal, á tanta gente a passar aquilo que eu estou a passar. Observo e aprendo nessas "mensagens", nas conversas das pessoas, e tenho obtido tanto no meu ser, na minha mente, e está a mudar a minha perspectiva de ver a vida de outra forma. Pondero com mais calma, abro me mais para as pessoas, começo a ser eu, começo a ser ouvido, consigo cada vez mais ter diálogos prolongados e temas mais interessantes. Sinto o meu cérebro a ser estimulado "uau", e estou adorar, agora percebo o que uma pessoa me queria dizer com isso.
Contudo, ainda estou caminhando, devagar, um pé de cada vez, um dia de cada vez.
Sabem aquela sensação de andares na rua e simplesmente vais com um sorriso na cara só porque estás feliz, hoje assim foi, e soube me tão bem.
Foi naquela noite que te vi, discretos entres muitos. Os primeiros olhares e sorrisos, as palpitações acelaravam conforme o tempo.
Os jogos de olhares, gestos provocadores, eram lançados no tabuleiro, cada momento era crucial. Uma batalha mental que nos leva á loucura.
O desejo aumenta, na esperança de acabar com os corpos juntos. Dos beijos ao suor, uma luta entre lençóis, apalpões e mordidas, sentir a tua pele na minha e navegar nesse corpo desconhecido, explorar os horizontes onde me perco da razão ao prazer.
Tua forma sensual, é como estar dentro de um vulcão em chamas e ao mesmo tempo um revirar de um furacão. Minhas mãos fazem maravilhas nesse corpo, suave como seda, pedes mais e te acompanho na jornada, na viagem onde não temos pressa ao destino.
Atravesso as montanhas, subtilmente com a língua, subo até ao pico dançando ao redor como um remoinho quente e húmido. Respiras ofegante, não controlas, sedentos, procuramos mais e mais. As nossas línguas encontram-se de novo e de novo, dançando em sintonia uma valsa ardente. Percorro o deserto quente com os meus lábios e olho te entre as montanhas magnificas criadas por um pintor celestial. És uma obra-prima dos deuses. Continuo a descer ao encontro do paraíso das divindades. Pedes para não parar e ir em direção ao templo da Vênus.
Intensamente, o prazer e o calor dispara de forma incrivel, devagar, massajo com a lingua, deliras e gemes sem parar...............
Obrigado sapo, e a todos voçês pela visita no blog.
Reparei agora que fui destacado, e estou meio atordoado ainda, e contente,
acho melhor, sinto me feliz.
OBRIGADO A TODOS!!!